Integrado a 6ª Semana da Diversidade Sexual, o Cineclube Homoerótico, projeto de extensão da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), exibiu, no último sábado (14), o filme “Saindo do armário”, que debate a questão da aceitação da homossexualidade.
“O filme trabalha com a aceitação de jovens adolescente que estão se descobrindo e que passam pelo conflito da descoberta dessa afetividade e como ela é vivida ou não por conta da dificuldade que existe em torno das pessoas”, explica Frederico Bustamante, coordenador do projeto.
O psicólogo convidado, Marcelo Marchiori, acredita que existem tantas formas de aceitação e de lidar com a sexualidade, quanto o número de pessoas no mundo. “Uma das coisas que ficam marcadas no filme é a representação do preconceito, da realidade heteronormativa e da cultura da forma como ela está estabelecida na sociedade”, declara.
Para Gustavo Lacerda é necessário discutir um conteúdo relacionado à homoafetividade. “É muito interessante para um gay ver num espaço público esse tema, ocupar esse espaço e se identificar com aquilo que está sendo debatido. A gente se sente valorizado”, diz. Gustavo assumiu sua sexualidade para a família aos dozes anos de idade e conta que foi difícil e que existia muito medo.
Segundo a psicóloga Lúcia da Fonseca, é preciso naturalizar a questão da homoafetividade que, muitas vezes, por hipocrisia, rótulos e estigmas não é colocado como natural. “O resultado disso é muito sofrimento em vários sentidos, pois todas as formas de repressão causam muito sofrimentos em adolescentes até que eles se afirmem”, conclui.
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Texto: Marina Ratton
“O filme trabalha com a aceitação de jovens adolescente que estão se descobrindo e que passam pelo conflito da descoberta dessa afetividade e como ela é vivida ou não por conta da dificuldade que existe em torno das pessoas”, explica Frederico Bustamante, coordenador do projeto.
O psicólogo convidado, Marcelo Marchiori, acredita que existem tantas formas de aceitação e de lidar com a sexualidade, quanto o número de pessoas no mundo. “Uma das coisas que ficam marcadas no filme é a representação do preconceito, da realidade heteronormativa e da cultura da forma como ela está estabelecida na sociedade”, declara.
Para Gustavo Lacerda é necessário discutir um conteúdo relacionado à homoafetividade. “É muito interessante para um gay ver num espaço público esse tema, ocupar esse espaço e se identificar com aquilo que está sendo debatido. A gente se sente valorizado”, diz. Gustavo assumiu sua sexualidade para a família aos dozes anos de idade e conta que foi difícil e que existia muito medo.
Segundo a psicóloga Lúcia da Fonseca, é preciso naturalizar a questão da homoafetividade que, muitas vezes, por hipocrisia, rótulos e estigmas não é colocado como natural. “O resultado disso é muito sofrimento em vários sentidos, pois todas as formas de repressão causam muito sofrimentos em adolescentes até que eles se afirmem”, conclui.
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Texto: Marina Ratton