Em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e a Diretoria de Direitos Humanos da Secretaria de Cidadania, Desenvolvimento e Assistência Social, o Movimento Gay da Região das Vertentes, o Levante Popular da Juventude e Coletivo Carcará promoveram o I Seminário Municipal de Educação em Direitos Humanos. O evento aconteceu na noite da última terça-feira, dia 11 de setembro, no teatro da Escola Municipal Maria Teresa.
Na ocasião, estiveram presentes a Secretária de Educação, Maria das Mercês Corrêia; a Superintende Regional de Ensino Maricéia Sacramento; a Secretária de Cidadania, Desenvolvimento e Assistência Social Merilane Emanuele Cardoso; o presidente da câmara dos vereadores, Antônio Carlos de Jesus Fuzatto; a superintendente de educação Josélia Carvalho e a diretora da Escola Municipal Maria Tereza, Silvana Benedito.
O tema “Educação em Diretos Humanos” foi apresentado e debatido pelo cientista social e gestor da pasta de educação em Direitos Humanos da prefeitura municipal de Contagem, Leonardo Kouty e pelo representante do Levante Popular da Juventude, Rafael Teodoro Teixeira.
Para a Secretária de Educação, Mercês Corrêa, a questão da educação da diversidade vem de encontro com as metas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação, de entender que a função da escola não é apenas transmitir conteúdo, mas formar o indivíduo como cidadão, que vai conviver com as diferenças e com os desiguais. Além disso, ela comenta que a secretaria já desenvolve um projeto nessa área, o Programa de Educação Afetiva Sexual (PEAS).
“Quando priorizamos uma educação de qualidade voltada para a educação humana estamos cumprindo com as nossas expectativas. Além disso, acredito muito na diversidade, embora saiba que ainda existem preconceitos, mas nós os venceremos com estudando”, afirma Mercês.
A Secretária de Cidadania, Desenvolvimento e Assistência Social, Merilane Cardoso, explica que a sociedade está vivendo um colapso de era, assim como ocorreu no Feudalismo e na Idade Média. E este é gerado pela discussão de temas sobre gêneros e raça que trazem a quebra de paradigmas da sociedade conservadora e tradicional.
Maresia do Sacramento, Superintendente Regional de Ensino, esclarece que “é de fundamental importância termos como centro do debate no meio educacional, tanto da rede municipal, estadual e privada, as discussões a cerca dos direitos humanos e da diversidade”. Ela ainda acrescenta que “vivemos numa sociedade preconceituosa, onde o diferente e a minoria ainda são discriminados. Portanto, é papel do educador, como formador de opinião, coordenador de aprendizagem, mediador de um espaço de construção de novos conhecimentos, trabalhar com o aluno o respeito à diversidade”.
A superintendente enaltece que “a palavra respeito resume toda a potencialidade desse trabalho de reflexão que os nossos alunos precisam aprender, para que assim tenhamos uma sociedade mais justa, que respeite mais o outro na sua igualdade ou desigualdade, mais naquilo que ele tem de melhor para a sociedade”.
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Texto: Natália Giarola
Fotos e Vídeo: Diego Meneses
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